Ouve, pelo começo de Setembro,
o clamor e a melancolia
deste mar atravessando a tua vida,
as páginas de um livro por abrir.
Ouve como quem vê,
sobre as falésias deste mês abrupto,
alguém que te celebra
muito depois das palavras.
É tão difícil escrever um poema
que não fale da morte.
in Intermezzi op.25, edição Opera Omnia, Maio 2009
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