para o Bruno Malheiro
as cidades que eu amei e amoencontro-as ainda no cosido do caderno
de bolso, integrais e revisitáveis
nada permanece, é o que ensinam
sempre os poetas, e porém
a memória aí fica, entre o elástico
e os bilhetes de avião, entre os mapas
e linhas voláteis traçadas a esmo
no meio do mundo
nem tudo se ganha ou se perde, como
quis Lavoisier, mas talvez tudo se
transforme, como quis Lavoisier.
uma questão de cadernos, julgo eu
Dezembro 2011 (via blog Dias Desiguais)
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