Dar nome à dor é tão frívolo
quanto necessário para a podermos olhar de frente,
afastá-la e talvez odiá-la.
Esta dor de ausência tem por nome
um substantivo que não consigo pronunciar
e por apelidos intermináveis cadeias
de letras.
Suponho que todos precisamos de erradicar
a dor, mas agora que sei o seu nome
conseguirei pelo menos expulsá-la com um só grito.
trad. por Manuel de Freitas, in Telhados de Vidro nº 15, Junho de 2011, Edições Averno.
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