quinta-feira, 5 de abril de 2012

Um ramo de rosmarinho

Não consigo ver o teu rosto.
Quando penso em ti,
São as tuas mãos que vejo.
As tuas mãos
Cosendo,
Segurando num livro,
Descansando por um momento à soleira da janela,
Os meus olhos conservam sempre a visão das tuas mãos,
Mas o meu coração guarda o som da tua voz,
E o suave brilho que é a tua alma.

tradução de Miguel Martins
Telhados de Vidro/Averno.

Sem comentários: