Venho dormir junto de ti e o meu corpo é uma coisa diferente do que se vê ou toca ou sente; é, fora de mim, essa coluna de ar onde respiro, olhos que beijam o teu corpo exacto, as muitas mãos que dobram o teu rosto. Um deus que dorme, um deus que dança, e mais que um mero deus, o breve amor do tempo. (*)
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