Porque é que os lírios me deitam a língua de fora
Quando os corto;
E se torcem e contorcem
E se estrangulam entre os meus dedos,
Ao ponto de mal conseguir tecer esta grinalda
Para o teu cabelo?
Porque é que gritam o teu nome
E me cospem
Quando os tento juntar?
Terei de os matar
Para que fiquem quietos,
E enviar-te uma coroa de cadáveres suspensos
Que murchem e apodreçam
Na tua testa
Enquanto dansas?
Via arquivo de cabeceira
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