Minha alma leve,
peço-te que vás a Livorno.
E com tua candeia
tímida, à noitinha,
dá uma volta; e, se tiveres tempo,
explora e perscruta, e escreve
se por acaso Anna Picchi
ainda estiver viva entre os vivos.
Ainda hoje retorno,
desiludido, de Livorno.
Mas tu, bem mais nítida
do que eu, a camisola
lembrarás, e o rubi
de sangue, na gargantilha
de ouro que ela tinha
no peito, embaciado.
Minh’alma, sê boa
e vai à procura dela.
Tu sabes o que eu daria
para encontrá-la na rua.
Via Poesia Ilimitada
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